Hoje dia 19 de janeiro de 2018, são 22h e 52min. Mais um mês se passou daquela tarde triste de 19 de agosto de 2010, quando fui comunicada que seu estado era irreversível porque você já estava em morte cerebral. Que tragédia na minha vida, que tristeza infinita, que dor profunda, imensurável eu senti meu Deus, mas mesmo assim ainda acreditei, ainda orei, supliquei por um milagre que para minha infelicidade não aconteceu e na sexta-feira dia 20 de agosto por volta das 10h. da manhã o hospital nos chamou e voamos até lá com um peso no coração, na alma para receber a notícia de que você acabara de partir para o Senhor. Nunca mais filhotinha, nunca mais você abriria os olhos e olharia para mi, nunca mais eu ouviria sua voz amada, querida, nuca mais você ligaria para mim, me chamaria de mãezuca, mãezuquinha. A tragédia se completara na nossa vida, perdemos você para sempre. Como dói Senhor lembrar tudo isto, dói muito, dói desesperadamente e de lá para cá minha Lilica querida, um tsunami passou pela nossa vida de forma avassaladora meu bem. Quanta dor, quanto sofrimento emocional, mental e físico. Oitenta e nove meses, longos meses, longos dias, que se arrastavam muitas vezes sem fim, muitas de forma rápida demais que chega a assustar. Filha hoje recebi um recado que depois vou lhe falar com mais calma sobre ele. Não queri filha ser motivo de tristeza para você, de atraso no seu caminho, só quero a sua Paz, o seu Descanso e se verdade for que você tem nova vida, desejo a